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OLIVAL
O Alentejo possui um microclima e solo particularmente adequado ao cultivo da oliveira.
No concelho de Montemor-o-Novo impera o olival tradicional de azeitona galega. Esta variedade de azeitona existente em algumas zonas de Portugal é única no mundo, e apesar de ter baixo rendimento, tem excelentes características, que permitem obter um azeite de excelência, levemente frutado e de aromas suaves com notas de frutos secos e maçãs verdes, levemente picante.
A Caminhos do Futuro tudo tem feito para preservar esta variedade de azeitona, cuja tradição na região se perde na memória dos tempos, incentivando os olivicultores a manterem o olival tradicional, tentando valorizar de forma justa o preço quilo do fruto.
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COLHEITA
A colheita da azeitona em Portugal sofreu uma grande evolução nos últimos anos, com a introdução da mecanização e novas técnicas. No entanto, no nosso concelho impera o olival tradicional, e a maioria dos olivicultores ainda faz a colheita manualmente.
Na colheita tradicional, as azeitonas dos ramos mais baixos são ripadas manualmente para panos que se estendem no chão em volta das oliveiras.
Para chegar aos ramos mais altos, conta-se com o auxilio de escadas e de varas.
As varas servem para abanar os ramos de modo a que a azeitonas maduras caiam nos panos.
Um trabalho de grande dureza que começa pelo raiar da manhã, a melhor altura para se colherem os frutos, pois a azeitonas conservadas pelo frio da noite originam um azeite mais fresco e frutado.
A colheita manual proporciona a chegada ao lagar de frutos em óptimas condições, dando origem a um azeite de excelente qualidade.
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TRANSPORTE
Depois de colhidas as azeitonas são transportadas o mais rapidamente possível em caixas ou a granel para o lagar.
Este facto é muito importante para a obtenção de um azeite de excelente qualidade, pois se houver esmagamento do fruto ele começa a fermentar.
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RECEÇÃO
Quando as azeitonas dão entrada no lagar é analisado o seu estado sanitário e o seu estado de maturação.
Azeitonas que já estejam em fase de fermentação ou em decomposição são rejeitadas para não comprometerem a qualidade do azeite.
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LIMPEZA
Na receção as azeitonas são transportadas por tapetes rolantes até à desfolhadora, onde através de uma corrente de ar lhe são removidas as folhas, pequenos ramos e outros corpos estranhos, seguindo para a lavagem.
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LAVAGEM
No processo de lavagem as azeitonas são lavadas com água fria passando em seguida para um tegão de onde são transportadas para o moinho.
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MOENDA
No moinho as azeitonas são moídas com o caroço dando origem a uma pasta.
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EXTRAÇÃO
Decantação: No decanter a pasta vai ser prensada de modo a separar a parte sólida (caroço, pele e polpa) da parte liquida (azeite e água).
Centrifugação: Finalmente na centrífuga o azeite é separado da água por diferença de densidade.
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AZEITE MONTEMOR
O Azeite Montemor é 100 % sumo de azeitona.
É um azeite genuíno, puro, equilibrado em sabor e aroma, sem corantes nem conservantes, sendo extraído unicamente de azeitonas sãs e em prefeito grau de maturação dos olivais tradicionais da região em que nos inserimos.
Composição Varietal: Galega (70%), Cobrançosa (15 %), carrasquenha (15%).
Perfil Sensorial: Notas maduras, sensações harmoniosas de frutos secos e ligeiras notas verdes, que lhe conferem discreto amargo picante.
Volumes disponíveis: 3 L e 5 L.
O Azeite Montemor está representado no Catálogo de Azeites do Alentejo, promovido pela CEPAAL – Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo.