HISTÓRIA DO AZEITE

“UM PRODUTO ANCESTRAL, DA NOSSA GASTRONOMIA.”

A oliveira, árvore mítica desde os primórdios da civilização, é símbolo da paz, da imortalidade e da sabedoria.

A sua origem remonta à Era Terciária. Na sua forma primitiva, foram encontradas folhas fossilizadas em todo o Mediterrâneo datadas do Paleolítico e do Neolítico.

Foram os Árabes que mais contribuíram para o cultivo do olival, introduzindo novas técnicas de extração de azeite e incentivando a plantação de oliveiras, tornando esta árvore uma das mais importantes. No ano 3000 a.C. a oliveira já era cultivada por todo o “Crescente Fértil”.

A palavra azeite tem origem no vocábulo árabe “az-zait” que significa “sumo de azeitona”.

Os gregos, grandes responsáveis pela dispersão da cultura da oliveira pela Europa mediterrânica e os romanos, grandes entusiastas e produtores de azeite,  foram pródigos em descobrir-lhe múltiplas utilizações.

O “ouro líquido” tornou-se indispensável na cozinha, como lubrificante de alfaias agrícolas, combustível para iluminação, medicamento, unguento ou bálsamo, na perfumaria, como impermeabilizante de tecidos, etc.

No Alentejo a cultura da oliveira e a utilização do azeite também fazem parte da história e da economia da região.
Cedo começou a ser utilizado como combustível na iluminação, e como “óleo sagrado” nos conventos, continuando a ser até hoje um dos ingredientes principais da gastronomia alentejana.